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Metadados
Número do Registro
6_mi_iepe_2007_lbv_pibo
Qualificação do Autor
Tipo documental
Bibliográfico > Impressos e Digitais > Livros e capítulos de livros
Data
2007
Notas sobre o autor.
Esta publicação se insere no conjunto de ações de natureza cultural, empreendidas em colaboração com o Instituto de Pesquisa e Formação em Educação Indígena – Iepé, que inclui, entre outras, uma exposição sobre os povos indígenas do Oiapoque e atividades de valorização cultural na região do Amapá e norte do Pará, junto aos povos Wajãpi, Tiriyó e Kaxuyana.
Os povos indígenas do Oiapoque, ao tornarem possível, nesta publicação, a divulgação de elementos que expressam o imenso repertório de seus patrimônios material e imaterial, nos revelam a diversidade e complexidade dos saberes, modos de fazer, de viver e de pensar de seus universos socioculturais.
A Funai, por intermédio do Museu do Índio, ao propiciar esta edição, renova-se na missão de difundir as culturas indígenas em nosso país e reafirma o compromisso do Governo do Presidente Luis Inácio Lula da Silva com os povos indígenas.
Bibliografia (ABNT)
Vidal, Lux Boelitz. Povos indígenas do Baixo Oiapoque: o encontro das águas, o encruzo dos saberes e a arte de viver. Rio de Janeiro: Museu Índio, 2007.
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Referências do item
O livro Povos Indígenas do Baixo Oiapoque: o encontro das águas, o encruzo dos saberes e a arte de viver é assinado pela antropóloga Lux B. Vidal, da Universidade de São Paulo, referência nos estudos de etnoestética dos povos indígenas no Brasil. Há vários anos, Lux Vidal vem trabalhando junto aos povos do Oiapoque em processos de valorização cultural.
Este livro reflete e pretende realçar dois acontecimentos recentes e significativos para o reconhecimento e fortalecimento das manifestações culturais dos povos indígenas do Baixo Oiapoque, Amapá. A inauguração, em abril de 2007, do Museu dos Povos Indígenas do Oiapoque, chamado Kuahi, nome de um pequeno peixe e de um padrão gráfico muito utilizado na decoração de objetos. Como segundo acontecimento, a abertura, em junho de 2007, de uma grande exposição do Museu do Índio - Funai, no Rio de Janeiro, intitulada A Presença do invisível na vida cotidiana e ritual dos povos indígenas do Oiapoque. Os protagonistas desses dois eventos são os Karipuna, Galibi-Marworno, Galibi Kali’na e Palikur, habitantes do Amapá, fronteira com a Guiana Francesa.
Antecedendo estes acontecimentos, as comunidades indígenas da região desenvolveram, por meio da Associação dos Povos Indígenas do Oiapoque – APIO, com a ajuda financeira do Projeto Demonstrativo dos Povos Indígenas do Ministério do Meio Ambiente - PDPI/ MMA, um projeto abrangente de resgate cultural, a cargo de mestres artesãos e artesãs, que nas suas próprias localidades transmitiam, a pessoas mais jovens e com interesse em aprender, seus conhecimentos tecnológicos e dons artísticos na fabricação de artefatos e performances rituais tradicionais.
Com o objetivo de formar pesquisadores indígenas capazes de registrar, documentar e gerir o patrimônio cultural indígena, foi iniciado um projeto, ainda em curso, idealizado pelo Iepé – Instituto de Pesquisa e Formação em Educação Indígena e financiado pela Petrobras Cultural, de várias oficinas realizadas nas próprias aldeias.